quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Os melhores álbuns de 2014

Antes de mais, quero dar-vos a todos (ou quase todos) as boas entradas para 2015! Bom ano!
Nesta postagem, está contida uma pequena selecção de alguns dos meus álbuns favoritos de 2014. Se os meus gostos não condizem com os vosso, não se preocupem, porque i don't give a fuck.

Behemoth- The Satanist
Behemoth - The Satanist

"The Satanist" foi rotulado como uma obra-prima da banda de black/death metal polaca Behemoth, com um álbum obscuro e violento, sem nunca deixar de perder a musicalidade que lhes permitiu mais uma óptima prestação entre os metalheads: nem uma única canção do álbum inteiro teve um impacto negativo nos meus ouvidos, tudo soou como uma melodia vinda das profundezas do inferno, bem à Behemoth!


Delain- The Human Contradiction
Delain - The Human Contradiction

Um álbum extremamente poderoso dos holandeses Delain, que contou com a participação de muitos outros artistas como Alissa White-Gluz (Arch Enemy), Marco Hietala (Nightwish) e Mike Coolen (Within Temptation). A sonoridade das canções é bastante forte, algo que foi inclusive comentado no vídeo da música "Your Body Is A Battleground", pela própria gravadora da banda, a Napalm Records: "...Extremely catchy refrains, bewitching hooks and melodies, symphonic bombast and of course a good dose of Metal -- that's how Symphonic Metal has to sound in 2014!..."
A voz da cantora Charlotte Wessels foi a cereja no topo do bolo. Ela conseguiu exercê-la em tons melódicos e mais possantes, condizendo perfeitamente com toda a instrumentação: uma virtuosa sinfonia metálica encontra-se presente neste grande disco.

Amberian Dawn- Magic Forest
Amberian Dawn - Magic Forest

O sexto álbum dos finlandeses Amberian Dawn que promete e bem! É recheado de refrões cativantes e perfeitamente cantados pela vocalista Päivi Virkkunen (aka Capri), acompanhados de uma instrumentação mágica (talvez seja daí que veio o nome do álbum/canção). Os solos de guitarra e de teclado são, provavelmente, uns dos melhores que já ouvi em toda a minha carreira de ouvinte. Toda a melodia gerada por estes músicos altamente talentosos quase que transporta uma pessoa para um mundo paralelo, com muita fantasia, unicórnios e coisas do género (este comentário não é propriamente negativo).

The Unguided- Fragile Immortality
The Unguided - Fragile Immortality

Para segundo álbum de estúdio dos The Unguided, não está nada mal. Muito pelo contrário, é absolutamente tudo o que os fãs de groove metal poderiam desejar. É bastante violento, alternando as partes agressivas com outras mais suaves, mas sem nunca perder a qualidade. Dá impressão de que o ouvinte se encontra numa batalha entre diferentes nações, num futuro distante. O som dos teclados é o que mais se destaca, pelo facto de possuírem um som diferente e é exactamente o que apimenta este álbum, na minha opinião, junto com os vocais extremos e limpos de Richard Sjunnesson e Roland Johansson, (respectivamente).

Alestorm- Sunset on the Golden Age
Alestorm - Sunset on the Golden Age

O grande feito de 2014 da banda de piratas escocesa Alestorm. Simplesmente perfeito e impossível de desgostar. O disco apresenta dez poderosas canções, que contêm uma grande misturada de sons de instrumentos diferentes, que criam uma sinfonia headbangática e bastante interessante. Os Alestorm inclusive fizeram um cover da medíocre canção "Hangover" do Taio Cruz, que, ao contrário da original, ficou altamente foda (não me lembrei de outra palavra mais épica).

Sonata Arctica- Pariah's Child
Sonata Arctica - Pariah's Child

Este ano, os Sonata Arctica lançaram dois álbuns: "Pariah's Child" e "Ecliptica - Revisited", mas o primeiro é o melhor dos dois, a meu ver. A banda finlandesa mudou a direcção do seu som neste disco, mas continua a ser um bom power metal. Nada com muitos berloques e experiências no som, é simplesmente um verdadeiro power metal no seu melhor, bem como os Sonata Arctica sabem fazer. No entanto, existe um factor específico que deixou as canções muito boas: os berros de curta-duração do vocalista Tony Kakko durante as músicas, aumentando o seu grau de epicness.

Xandria- Sacrificium
Xandria - Sacrificium

O primeiro álbum dos Xandria com a nova vocalista Dianne van Giersbergen. Ela é uma cantora altamente talentosa e muito bem treinada: tem uma extensão vocal imensa, que possui oscilações entre vocais operísticos e limpos-avantajados. Somando a sua poderosa voz com toda a instrumentação e coros vocais, o álbum "Sacrificium" é, sem dúvida, um dos melhores lançamentos de metal sinfónico de sempre, com solos utópicos e uma atmosfera com claras influências de música gótica. Simplesmente perfeito.


Job For A Cowboy- Sun Eater

Lembram-se dos JFAC que se centravam numa espécie de deathcore desprezível? Esqueçam-nos e centrem-se no novo "Sun Eater", uma épica obra-prima que marca a entrada da banda para o death metal. No entanto, há gente que ainda se queixa dos vocais de Jonny Davy, embora eu ache que estejam br00tais. E não é só isso: o som do baixo de Nick Schendzielos faz com que muitas bandas de"metal" que andam por aí passem por micróbios juntos de um leão. Tendo o baixo alternâncias entre uma sonoridade metálica e um estilo mais próximo do jazz, junto com a bateria complexa, os vocais violentos e os solos velozes tornaram "Sun Eater" num lendário renascimento melhorado da banda


Arch Enemy- War Eternal
Arch Enemy - War Eternal

O primeiro álbum dos suecos Arch Enemy com a nova vocalista Alissa White-Gluz, que, na minha opinião, está a ter um melhor desempenho nesta banda do que com o seu antigo projecto, The Agonist. Se há algo que pode ser extremo, obscuro e melódico tudo somado, "War Eternal" será o resultado da operação. A Alissa é uma das vocalistas femininas mais brutais que conheço, que estabelece um bom contraste entre o som melódico de várias canções como "You Will Know My Name" ou "No More Regrets". E o álbum em si é uma das melhores compilações de solos de guitarra, baixos violentos e de percussão épicamente épica de 2014.


Chiodos- Devil

Não, não é metal, mas sim post-hardcore, outro estilo de música que aprecio bastante. Este álbum marca o regresso do antigo vocalista Craig Ownes e lá veio ele, com os seus violentos berros alternados com vocais limpos. A instrumentação psicótica também ajudou muito na boa produção deste novo disco. Na minha opinião, os Chiodos nunca estiveram melhor!


Suicide Silence- You Can't Stop Me

O novo álbum extremamente foda dos Suicide Silence, que inclui o grandioso single "You Can't Stop Me", que fora escrito pelo antigo vocalista Mitch Luker. Após a sua morte inesperada, Hernan Hermida foi chamado para o substituir. O álbum é inteiramente violento e muito épico, é impossível não headbangar enquanto os breakdowns são executados. Mesmo que não seja considerado metal puro, tem características visíveis (ou audíveis) de tal.

Colbie Caillat- Gypsy Heart

Eis um álbum com um som mais calmo do que todos os outros anteriores. Colbie Caillat volta a garantir a liderança com o seu novo disco "Gypsy Heart", usando a sua doce voz como arma principal para cativar os ouvintes, fundindo, cuidadosamente, música pop com folk, coisa que não se ouve nas malditas nojices que passam na rádio. Por falar nisso, ouvi, há uns dias, numa rádio do centro comercial, uma versão modificada da canção "Try" deste álbum, para um som de dubstep. Foi uma experiência horrível, até a voz foi modificada, para aqueles timbres que deixam os fãs de música electrónica a dançar como se tivessem apanhado uma convulsão.


Trioscapes- Digital Dream Sequence

Um grande álbum do trio norte-americano de jazz fusion/metal progressivo, interiamente instrumental que ilustra uma banda de jazz rock dos anos 40/50 com um som mais pesado, virado para o metal, numa line-up que conta com um baterista, um baixista e um saxofonista, que toca também outros instrumentos como o clarinete. "Digital Dream Sequence" é um disco único, com um som bastante forte, fantásticos solos de baixo e o melhor: a inclusão de instrumentos próprios do jazz só apimenta ainda mais as canções do álbum. Um disco, literalmente, sem palavras.

É claro que não pude fazer uma descrição para todos os álbuns de 2014 que gostei bastante, mas ainda assim, vou deixar os seus nomes, para que fiquem recordados aqui no blog:


Jucifer- District of Dystopia
Starkill- Virus of the Mind
Diabulus In Musica- Argia
King Of Asgard- Karg
Axel Rudi Pell- Into the Storm
Channel Zero- Kill All Kings
Whitechapel- Our Endless War
Eviscerator- Slaves to a Discordant System (EP)
Live Like Glass- Always Unrequited (EP)
Monte Pittman- The Power of Three
Cripper- Hyëna
The Nearly Deads- Invisible Tonight
Diablo Boulevard- Follow the Deathlights
Disciple- Attack
Wolf- Devil Seed

E muitos outros de que agora não me lembro.

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